INAMI visita a EDM e outros pontos de interesse mineiro e de remediação ambiental, num âmbito técnico e científico.

O INAMI – Instituto Nacional de Minas da República de Moçambique visitou a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro S.A. ao abrigo do Protocolo de Colaboração Bilateral no domínio dos Recursos Minerais.

A visita, de caráter técnico e científico, permitiu à comitiva de representantes, o Diretor dos Serviços de Tecnologia Mineira, Zaquir Issufo, e Chefe de Departamento de Mineração Artesanal, Alberto Manuel, observarem as práticas feitas em Portugal no que toca à recuperação ambiental.

Entre os dias 15 a 26 de julho,  a viagem teve por objetivo proporcionar o acompanhamento aprofundado das atividades desenvolvidas pela empresa portuguesa na recuperação e valorização, na vertente ambiental, das antigas áreas mineiras abandonadas. Além disso, os visitantes puderam verificar a consequente monitorização e controle, de modo a cumprir as normas nacionais e internacionais que regulam o setor.

Simultaneamente foi possível proporcionar a visitação a instituições e organismos parceiros da EDM nos processos de remediação ambiental de antigas áreas mineiras, tais como a Agência Portuguesa do Ambiente, o Laboratório de Radioatividade Natural da Universidade de Coimbra, com acompanhamento do Professor Alcides Pereira, o Centro de Receção e Interpretação do Parque Mineiro de Aljustrel, as antigas áreas mineiras de São Domingos e do Lousal, a antiga área mineira da Urgeiriça e Mina do Pintor. A antiga Mina de Maria Dónis, ainda por recuperar, também foi uma atração quanto ao potencial futuro.

Dos diferentes exemplos, tanto Zaquir Issufo como Alberto Manuel, declararam que a aplicação destes trabalhos em Moçambique será demorada. Pensando num prazo de 10 anos,  explicam que existe todo um trabalho de sensibilização e formação técnica que será necessário às equipas, sendo importante, por agora, arregaçar mangas.

O II Encontro Nacional do Setor da Pedra Natural, foi realizado no passado dia 12 de julho, no Convento de São Francisco em Santarém. Uma iniciativa realizada pela ASSIMAGRA, que contou com diversos players do setor do recurso natural, bem como com a presença do Governo Português.

A EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A., assistiu à jornada de apresentações técnicas e debates realizados, na figura do seu Vogal de Administração, e Presidente da Mesa de Assembleia dos Órgãos Fiscais da ASSIMAGRA, Jorge Cristino.

Com foco em várias temáticas, a abrir o dia, Pedro Reis, Ministro da Economia, salientou a importância da ética e transparência no momento da tomada de decisões, que se querem bem fundamentadas.
Num momento crucial da política nacional, o impacto do setor, através da exportação, não só denota inovação e impacto de sustentabilidade, ou valor económico. Portugal segue mais longe, através da arquitetura, do valor acrescentado, da divulgação dos recursos minerais, criando-se um impacto estratégico.

Por outro lado, deve-se garantir um apoio na investigação e desenvolvimento dentro das próprias empresas, com incentivos a investigadores provenientes da academia e que queiram trabalhar com a indústria, abrindo portas a novas ideias. Nunca foi tão necessário reter valor e capacidades técnicas e intelectuais.

Já Luís Guerreiro, Presidente do IAPMEI referiu que os principais pilares atuais aos diferentes setores, mas mais ainda ao “cluster” da pedra natural,  são a competitividade que juntamente à sustentabilidade e, agora com, a digitalização (IA, sistemas de rede, armazenamento) se tornam essenciais para o seu crescimento.

Acrescentou também que existe uma forte necessidade em criar uma comunicação mais forte entre empresas e, entre a indústria e a sociedade, criando um ciclo de comunicação, criação e distribuição de riqueza.

A temática de proteção ambiental não foi igualmente esquecida. Mencionando-se a necessidade de repensar a forma como se devem transformar resíduos em novos produtos, dando-lhes uma nova roupagem, há que ter em particular atenção que a descarbonização da indústria tem de ser feita, de forma proporcional.

 

II Encontro Nacional da Pedra Natural apresenta novidades no setor

Célia Marques, Vice-Presidente da ASSIMAGRA, deu a voz aos dois lançamentos feitos durante o evento.

Primeiro, através da apresentação da marca BROOT, que, nas palavras da engenheira do Ambiente, quer explorar a componente emocional associada à presença da pedra natural, dando ênfase à componente cultural e tradicional, ao design e à identidade do país.

Pretendendo ser um laboratório vivo, a BROOT Dialogues, promove o cuidado ambiental, mas também o respeito pelas artes e ofícios, contando histórias, promovendo diálogos, combinando tradição, inovação e futuro.

O segundo, a apresentação do Prémio Mineral Resources – For Better Life, uma iniciativa da Associação Cluster Mineral Portugal Resources.

Este prémio quer premiar as iniciativas empresariais que combinam excelência técnica, inovação, responsabilidade ambiental e social, contribuindo assim para uma indústria cada vez mais sustentável e em sintonia com os desafios europeus.

Fechando a jornada, Maria João Pereira, Secretária de Estado da Energia, afirmou ser extremamente positivo as expetativas estarem muito elevadas num setor com história secular, que gera empregos e riqueza, e que cria coesão territorial e fixação nos polos do interior do país.

Reiterando a necessidade de fóruns para mostrar as melhores práticas, apresentar desafios e respetivas soluções, bem como a dinamização do setor, mencionou também o impacto de uma extração responsável.

Contudo, tal como mencionado por vários dos intervenientes, a principal preocupação da ex-professora do Instituto Superior Técnico, passa pela capacitação técnica e retenção de talento. Ambos fundamentais caso se consiga atrair novos alunos às geociências e engenharias.

Por último, referiu a importância da pedra natural enquanto elemento cultural e do “saber fazer” que se apresenta “lá fora”, através de empresas que são claramente mais competitivas e que apresentam inovação.

Foi apresentado no dia 10 de julho, em workshop, os primeiros trabalhos feitos em prol do “Plano Nacional de Prospeção” no âmbito do Ato das Matérias-Primas Críticas (CRM Act).

O encontro, que juntou não apenas investigadores e cientistas, mas também empresas e indústria, ocorreu no auditório do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia) em Alfragide.

Entre os convidados para o painel de abertura, encontrava-se Gonçalo Rocha, Presidente do Conselho de Administração da EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro S.A., o qual fez nota da missão e dever da Divisão dos Recursos Minerais da empresa (antiga Unidade Mineira), no que toca ao conhecimento do território geológico, bem como o trabalho desenvolvido pela Divisão de Recuperação Ambiental, nos passivos mineiros em Portugal. Acrescentando que a prospeção de matérias-primas acarreta desafios à interpretação das comunidades regionais e locais, afirma que no país existem pessoas capazes de fazer a ponte entre a indústria e a sociedade.

Gonçalo Rocha reforçou ainda que a palavra de ordem do setor mineiro é “coesão”, com a possibilidade de gerar oportunidades várias para alavancar a economia portuguesa, ao mesmo tempo que os trabalhos hoje realizados, apresentam metodologias modernas, muito distintas e distantes das que fazem parte da memória histórica.

Cabe assim mostrar uma maior “competência, cumprimento de normas e modernização”, abrindo portas à compreensão e integração de todos, disse também o Presidente do CA.

Numa manhã pautada ainda por duas apresentações técnicas de Daniel Oliveira e Maria João Batista, bem como por uma mesa redonda com especialistas nacionais na matéria, caracterizaram-se os vários desafios existentes para a apresentação do Plano Nacional de Prospeção.

Com data prevista de entrega para maio de 2025, as dúvidas colocam-se ao nível de conhecimento técnico suficiente para elaborar modelações o mais próximas da realidade, usando-se novos meios e tecnologias. Inteligência Artificial, redes neuronais e análise estatística, devem ser equilibradas com os conhecimentos de campo, mas com atenção para as novas abordagens a serem feitas.

No mesmo sentido, foi várias vezes mencionada a necessidade de financiamento para a continuidade dos projetos e a manutenção de recursos humanos, técnicos, que começam a escassear.

Contudo, não houve qualquer dúvida em afirmar a importância do Ato das Matérias-Primas Críticas (e Estratégicas) como um documento único, resultado da insistência de alguns estados membros da União Europeia, visando a garantia de abastecimento sustentável, responsável e seguro de fontes de energia.

Foi entre os dias 25 e 28 de junho, que uma equipa de investigadores chineses visitou a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro S.A..

No âmbito dos projetos desenvolvidos e de cooperação da International Atomic Energy Agency (IAEA), as visitas incidiram sobretudo na remediação ambiental feita pela empresa portuguesa em alguns dos locais cujo impacto ambiental era bem visível, bem como no trabalho que tem sido desenvolvido no que diz respeito aos sistemas de tratamento para os materiais radioativos.

O grupo de investigadores e cientistas da East China University of Science and Technology, tiveram assim a oportunidade de melhor conhecer as práticas implementadas em solo nacional, no que concerne à atuação em áreas radioativas e não só.

Com visitas às áreas mineiras do Lousal, São Domingos, Quinta do Bispo e Urgeiriça, a equipa técnica teve a possibilidade de observar os trabalhos que foram realizados por forma a permitir uma recuperação dos passivos ambientais, em exemplos que certamente poderão adotar no futuro.

Veja alguns registos fotográficos desta visita à EDM:

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Realizaram-se nos dias 27 e 28 de junho as IV Jornadas Academi@ STEM Mangualde, em Viseu e Aveiro.

A abertura das IV Jornadas Academi@ STEM, contou com a participação de Gonçalo Rocha, Presidente do Conselho de Administração da EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro S.A.. Presentes também o Presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida, bem como o Secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa, Pedro Dantas da Cunha.

Nestas jornadas, e no primeiro dia do evento, foi igualmente inaugurado o Centro Tecnológico Especializado em Informática. Instalado na Escola Secundária Felismina Alcântara, entrará em funcionamento já no próximo ano letivo de 2024/2025.

Em simultâneo, foram assinados acordos de colaboração entre a autarquia e 16 empresas, permitindo a abertura entre os jovens alunos com o mundo empresarial. A EDM tornou-se uma das novas parceiras, tendo por obrigação, permitir o contacto entre alunos e projetos que possam ter em curso, partilhando conhecimento e informação.

Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, CTEM ou STEM em inglês, são elementos fundamentais à educação e literacia desde a infância.

Proporcionar experiências e motivar alunos para atividades baseadas em CTEM, é algo que o Município de Mangualde procura criar desde 2018 – assim nasceu a Academi@ STEM Mangualde.

Com objetivo claro em difundir competências técnico científicas aos alunos, a Academi@ garante não apenas o apoio escolar, como a interação com várias empresas e instituições, para uma partilha plena de conhecimentos e experiências.

Foi junto da empresa La Sabina, que a EDM participou na Lisbon Energy Summit 2024, entre os dias 27 e 29 de maio.

Visando o contrato de concessão que a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A., tem celebrado com o Estado Português, a empresa tornou-se responsável pela remediação ambiental da antiga área mineira de São Domingos, da qual a investidora La Sabina Green Energies Lda. é proprietária.

Assim, a EDM participou na Lisbon Energy Summit, enquanto parceira da energética, durante os 3 dias de duração do Evento.

Resultando num projeto de remediação com 6 fases previstas, a EDM apresenta já concluídas as 2 primeiras na antiga área mineira. Primeiramente focando-se na minimização da drenagem ácida, evitando a contaminação de água limpa, a EDM melhorou, em simultâneo, a requalificação ambiental das áreas mais afetadas.

Em resultado deste contrato, a empresa aguarda agora a disponibilidade para concretizar o restante trabalho de remediação, que irá culminar com a valorização patrimonial e turística da Antiga Área Mineira.

 

EDM participou na Lisbon Energy Summit, partilhando os valores de uma transição energética sustentável

Por seu lado, La Sabina, sediada em Mértola, e proprietária dos terrenos desde 2023, deseja desenvolver um projeto de produção de hidrogénio no local. Para tal, espera contar com fontes de energia renováveis, que podem ser obtidas de forma mais direta na região do Alentejo.

A energia solar e eólica, serão, então, duas das formas de obtenção energética ao processo. Já a componente hídrica, bem como a construção de novas infraestruturas de apoio, como o transporte e acesso à rede elétrica, passam ainda por última revisão de normas ambientais, e finalização do processo de financiamento.

Na participação na Lisbon Energy Summit 2024, os investidores alemães, responsáveis pela energética alentejana, puderem reunir com vários interessados pelo trabalho desenvolvido.  Outros visitantes puderem igualmente obter informações várias no stand oficial.

Para Jurgen Magnus, administrador de La Sabina, o “futuro da energia em Portugal, terá de passar, sem dúvida, por um mix energético”. Mas do qual o hidrogénio, será, certamente, uma das grandes fontes, tal como se verificou pelos vários painéis durante a cimeira.

 

As entrevistas realizadas durante o evento, à representante Zélia Estêvão (EDM) e a Jurgen Magnus (La Sabina) podem ser vistas em:

Entrevista Zélia Estêvão

Entrevista a Jurgen Magnus

EDM apoia 1º Trail Mineiro de Aljustrel, um evento desportivo ao qual se junta o reconhecimento do território e paisagens muito especiais.

Foi no passado dia 19 de maio que ocorreu a primeira edição do “Trail Mineiro”, uma iniciativa integrada na Feira do Desporto e Saúde, organizada pela Câmara Municipal de Aljustrel e pelo Ginásio Vera Costa. O momento desportivo contou também com o apoio de diversas entidades, associações, coletividades e clubes, entre os quais a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro S.A..

Num encontro que contou com a presença de Francis Obikwelo, padrinho do evento, mais de 300 participantes, entre atletas e curiosos, percorreram os caminhos propostos. Constituído por um trail longo (24 km), um trail curto (12 km) e uma caminhada (8 km), o 1º Trail  Mineiro, possibilitou a todos, conhecerem uma paisagem diferente, bem como as novas estruturas construídas para corrida ou caminhada.

Em pleno Alentejo, pretende-se, desta forma, ampliar a valorização do património mineiro e industrial, bem como o desenvolvimento económico e social da região.

Em resultado do sucesso desta edição, já está prevista a organização de uma segunda “volta”, privilegiando a tradição mineira e a reabilitação paisagística.

Entre 22 a 26 de abril, Portugal recebeu a Missão Institucional do INAMI, numa programação intensa, que culminou com a Celebração do Protocolo de Cooperação Bilateral, na vertente do acompanhamento, monitorização, caracterização e operações de remediação ambiental.

 

A Missão Institucional do INAMI esteve em Portugal entre os dias 22 e 26 de abril, no âmbito do protocolo estabelecido entre a DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia e o INAMI – Instituto Nacional de Minas de Moçambique.

Com uma agenda extensa, DGEG, EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, e LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia, providenciaram um programa rico em reuniões técnicas e visitas a algumas das principais áreas de interesse mineiro de Portugal.

As entidades portuguesas foram representadas por Jerónimo Cunha, Diretor-Geral da DGEG, Zélia Estêvão, Vogal do Conselho de Administração da EDM e Ruben Dias, Coordenador da Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira, liderando um vasto grupo técnico do LNEG.

A Missão Institucional do INAMI a Portugal, teve por objetivo principal, dar continuidade às anteriores visitas realizadas em Moçambique. Neste contexto, foi possível ao Diretor-Geral do INAMI, Dino Melisse, que esteve acompanhado de dirigentes dos Serviços de Tecnologia Mineira, Pesquisa Geológica, Mineração Artesanal e Departamento Jurídico desse instituto, conhecer parte da realidade portuguesa no setor dos recursos minerais.

Da semana passada em Portugal, destacam-se as reuniões técnicas, onde se debateram questões de caráter legislativo e técnico como exemplo a aplicar em Moçambique, e outras iniciativas que deverão ganhar forma prática no futuro entre os dois países.

 

Missão Institucional do INAMI a Portugal visita áreas mineiras recuperadas

Simultaneamente, foi possível à delegação do INAMI visitar, no dia 23 de abril, algumas das áreas mineiras da responsabilidade da EDM. Nomeadamente, a antiga área mineira da Urgeiriça, incluindo o complexo industrial da Urgeiriça, as barragens de rejeitados e Estação de Tratamento de Águas de Mina. Já em Mangualde, foi possível visitar a antiga área mineira de Quinta do Bispo e a nova esta Estação de Tratamento de Águas de Mina.

Já de regresso a Lisboa, no dia 26 de abril, a Missão Institucional do INAMI celebrou, nas instalações da EDM, o Protocolo de Cooperação Bilateral, na vertente do acompanhamento, monitorização, caracterização e operações de remediação ambiental. O documento foi assinado presencialmente por Dino Melisse, e Zélia Estêvão, e, via online, por Gonçalo Rocha, Presidente do Conselho de Administração da EDM.