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Fev/19

Extinção de Focos de Combustão nas Escombreiras do Pejão

Notícias
| 08 Fevereiro de 2019

A EDM-Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A. (EDM), na sequência do pedido de colaboração institucional por parte da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, desenvolve desde janeiro de 2018, ações para a extinção dos focos de combustão nas escombreiras das Antigas Minas de Carvão de Pejão-Germunde.

As escombreiras de Pejão-Germunde entraram em combustão lenta em resultado dos graves incêndios florestais de outubro de 2017, que assolaram o país com incidência no concelho de Castelo de Paiva e desde então a combustão das escombreiras de materiais carboníferos propagou-se de forma lenta no subsolo.

Perante a importância da ocorrência que requeria uma intervenção urgente, de especial relevância e imediata, de forma a minimizar a exposição e o risco para a saúde humana, para o ambiente e para a população que habita na envolvente às áreas em combustão, a EDM, iniciou em fevereiro de 2018, após os procedimentos concursais aplicáveis, os trabalhos de mobilização e extinção dos focos de combustão, concretizando uma solução técnica validada numa reunião alargada efetuada em janeiro de 2018 realizada na Câmara Municipal de Castelo de Paiva, entre a EDM, a autarquia, a DGEG, o LNEG, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Proteção Civil de Aveiro.

A solução técnica validada consiste na mobilização parcial das escombreiras para acesso aos materiais em combustão e extinção e compactação provisória nas plataformas adjacentes às mesmas. A caracterização efetuada permitiu concluir que os 4 focos de combustão, designados por A1, A2, A3 e A4, se encontravam em áreas distintas e limitados a materiais integrantes das escombreiras, não havendo evidência que existisse propagação às jazidas de carvão que não foram exploradas no subsolo.

Desde o início que a EDM desenvolve em continuidade as ações identificadas como adequadas à extinção dos focos de combustão, colocando no terreno os meios técnicos ajustados à natureza e complexidade das operações de extinção e, ao mesmo tempo, promovendo adequada monitorização da qualidade do ar, cujos resultados são transmitidos às autoridades competentes que, no âmbito das suas competências têm acompanhado os trabalhos.

Extintos os focos A1, A2 e A4, a EDM encontra-se atualmente a debelar o foco A3, que apresenta maiores dimensões e complexidade de atuação, mas para o qual se encontram mobilizados todos os meios técnicos e humanos necessários para a sua mobilização e extinção, que se prevê concluir em abril de 2019. Simultaneamente, promove-se a adequada monitorização da qualidade do ar.

 

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