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Conferência Europeia de Minerais Madrid 2010

Notícias
| 10 Agosto de 2010

“A indústria extractiva europeia sofreu nas últimas décadas um considerável retrocesso, tendo sido vítima da disponibilidade no mercado de matérias-primas baratas provenientes de África, América do Sul e Extremo Oriente, ao mesmo tempo que foi vítima de fortes constrições económicas causadas pelas exigências ambientais.

Nos últimos anos desenvolveu-se uma consciência europeia acerca da necessidade da auto-suficiência ao nível das matérias-primas, pretendendo evitar o paradigma do petróleo, do qual a Europa foi a maior vítima.

As matérias-primas são essenciais para a sustentabilidade das sociedades modernas. O acesso e a disponibilidade de matérias-primas minerais são cruciais para o bom funcionamento da economia da UE. A construção, indústria automóvel, química, máquinas e equipamentos, dependem do acesso às matérias-primas. Esses sectores apresentam um valor acrescentado total de € 1 324 mil milhões e emprego para cerca de 30 milhões de pessoas.

A UE está altamente dependente das importações de matérias-primas de importância estratégica, que estão a ser crescentemente afectados por distorções de mercado. No caso de metais de alta tecnologia, esta dependência pode ser crítica devido ao seu valor económico e aos riscos de fornecimento. Ao mesmo tempo, existe uma oportunidade significativa para garantir o abastecimento de material, melhorando a eficiência dos recursos e da reciclagem.

A UE é auto-suficiente em minerais de construção, agregados em particular, e é um importante produtor mundial de gesso e pedra natural. A disponibilidade de agregados de origem regional e local é essencial para o desenvolvimento económico, sendo as principais limitações causadas pelo binómio custos de transporte e falta de infra-estruturas para o transporte de minerais dentro da UE.

A UE é também o maior produtor e segundo maior do mundo de determinados minerais industriais, no entanto, continua a ser um importador líquido da maioria deles. A UE está altamente dependente das importações de minerais metálicos, uma vez que a produção europeia está limitada a cerca de 3% da produção mundial.”

Veja a Nota de Imprensa emitida no final da conferência

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