A empreitada de remediação ambiental realizada nesta área mineira ocorreu em 2015 e foram efetuadas as seguintes atividades principais:

  • Regularização do acesso à área mineira;
  • Preparação da corta (estabilização dos taludes, regularização da base e criação de rampa de acesso) para receção dos materiais de escombreira;
  • Tratamento dos materiais contaminados no interior da área mineira (22.216 m3) através do seu confinamento num depósito final;
  • Execução do sistema de selagem do depósito, para impermeabilização do mesmo;
  • Preservação de parte da corta enquanto ponto de reserva de água para efeitos de rega, com volume livre de água superior a 8.000 m3;
  • Modelação final das áreas saneadas;
  • Reposição dos solos excedentes da modelação sobre outras áreas intervencionadas, nomeadamente na zona do estaleiro, na zona agrícola (melhorando as condições para esta prática) e noutras áreas adjacentes, promovendo uma melhor adaptação à topografia nas zonas limites de intervenção;
  • Integração paisagística das áreas intervencionadas, incluindo a beneficiação de caminhos, a substituição da vedação da corta, a implementação de um plano de sementeira e de plantações com recurso a espécies autóctones e a concretização do plano de sinalética.

Esta empreitada foi adjudicada à Sociedade de Construções Elimur, Lda. por 295.000,00 € e teve a duração de 90 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelos Fundos de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A obra de remediação ambiental da mina do Forte Velho, incluída na do Prado Velho e da Antiga Fábrica de Rádio do Barracão, consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Demolição e remoção de escombros de antigos edifícios e eiras de lixiviação para depósito confinado;
  • Remoção de escombreiras para depósito confinado;
  • Limpeza e remoção de materiais superficiais contaminados para o depósito confinado no Prado Velho;
  • Selagem e colocação de vedação nos poços de exploração mineira e galerias;
  • Modelação da área e recuperação paisagística.

Esta empreitada foi adjudicada à Oliveiras Empreiteiros, S.A. por 3.159.628,58 € (incluindo Prado Velho e Antiga Fábrica de Rádio do Barracão) e teve a duração de 238 dias.

O investimento realizado com esta intervenção foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu atingir os objetivos propostos para estas antigas áreas mineiras, permitindo alcançar redução dos riscos de segurança, dos riscos ambientais e radiológicos e, simultaneamente, uma melhoria da paisagem envolvente, além da recuperação de áreas que antes se encontravam inutilizadas pela deposição de escombreiras associadas à atividade mineira, e que hoje poderão ser utilizadas para outros fins.

A empreitada de remediação ambiental da Antiga Fábrica de Rádio do Barracão, incluída na do Prado Velho e Ferro Velho, consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Trabalhos prévios, incluindo a remoção de escombros de antigo edifícios e instalações industriais para o Prado Velho;
  • Remoção de materiais contaminados para o depósito confinado no Prado Velho;
  • Limpeza e remoção de solos subjacentes eventualmente contaminados para o depósito confinado no Prado Velho;
  • Recuperação paisagística.

Esta empreitada foi adjudicada à Oliveiras Empreiteiros, S.A. por 3.159.628,58 € (incluindo Prado Velho e Ferro Velho) e teve a duração de 238 dias.

O investimento realizado com esta intervenção foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu atingir os objetivos propostos para estas antigas áreas mineiras, permitindo alcançar redução dos riscos de segurança, dos riscos ambientais e radiológicos e, simultaneamente, uma melhoria da paisagem envolvente, além da recuperação de áreas que antes se encontravam inutilizadas pela deposição de escombreiras associadas à atividade mineira, e que hoje poderão ser utilizadas para outros fins.

A obra de remediação ambiental da área mineira da Freixiosa consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Vedação e desmatação das áreas de intervenção (Sul e Norte);
  • Demolição das estruturas existentes (edificações e maciços);
  • Remoção dos materiais de escombreira e dos solos contaminados adjacentes para a antiga área mineira da Quinta do Bispo;
  • Cobertura com solos areno-siltosos das áreas saneadas em espessura variável, de acordo com o mapa de escavação e aterro (zona Norte) e, na zona sul, nas quais foram identificados valores de radiometria superiores a 250 cps (choques por segundo) na espessura média de 0,50 m, de modo a garantir a atenuação da radiação para valores inferiores a 250 cps;
  • Limpeza e regularização da linha de água a jusante da galeria, com transporte de todos os materiais para a antiga área mineira da Quinta do Bispo;
  • Execução de um sistema de tratamento da água da exsurgência na zona Norte, próximo do antigo céu aberto recuperado;
  • Selagem de poços;
  • Recuperação paisagística, que consistiu na implementação de planos de sementeira/plantações e de sinalética (promotores respetivamente da redução do efeito erosivo nas áreas intervencionadas, com integração na paisagem envolvente, e da manutenção da memória mineira no local).

Esta empreitada foi adjudicada à Construtora Abrantina, S.A. por 368.995,82 € e teve a duração de 90 dias.

Os investimentos realizados foram co-financiados pelo Fundo de Coesão e permitiram resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A obra de remediação ambiental da antiga área mineira da Cunha Baixa, a qual incluiu Valdante, consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Impedir a comunicação hídrica que existia entre o céu aberto I e a parte subterrânea da mina, promovendo-se a diminuição do caudal de água contaminada afluente do céu aberto I;
  • Eliminar o potencial de reatividade, diminuir significativamente os níveis de radiometria e controlar a dispersão geoquímica e hidroquímica associada aos depósitos existentes, quer de materiais de escombreira mais enriquecidos, quer de antigas lamas de tratamento;
  • Diminuir a emanação e consequente dispersão de gás radão para a atmosfera;
  • Otimizar as estruturas e processos associados ao controlo e ao tratamento dos efluentes ácidos;
  • Garantir a estabilidade dos taludes da escombreira mais volumosa (E1);
  • Controlar o escoamento superficial em todo o perímetro da área mineira, no sentido de se diminuírem fenómenos de erosão ravinosa e afluências descontroladas de águas pluviais à zona dos 4 céus abertos existentes (I, II, III e IV);
  • Melhorar as condições gerais de segurança para pessoas e animais;
  • Integrar paisagística e ecologicamente toda a área diretamente afetada pela atividade mineira, bem como as zonas situadas na vizinhança imediata;
  • Tratar as áreas contaminadas com solos agrícolas e;
  • Promover a irrigação a jusante de áreas com aproveitamento agrícola com águas de adequada qualidade.

Esta empreitada foi adjudicada à Empreigalde – Engenharia e Construção, S.A. por 4.611.523,66 € e teve a duração de 540 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A obra de recuperação ambiental desta antiga área mineira consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Limpeza e remoção de materiais provenientes da exploração, depositando-os de forma controlada em local adequado, por forma a evitar a sua dispersão e proteger o meio hídrico envolvente;
  • Construção de vedações periféricas, colocação de sinalização adequada e estabelecimento de restrições de utilização aos espaços selados;
  • Revestimento com camadas de terra drenantes e estáveis, de espessura definida, capazes de evitarem a dispersão dos depósitos de escombreira através dos processos erosivos eólicos e de arrastamento;
  • Estabilização de taludes através da modelação superficial dos aterros;
  • Implantação de um sistema de drenagem superficial perimetral e interno;
  • Integração paisagística da área que passa pelo ajustamento da modelação dos aterros à morfologia do local e ainda pela execução de revestimentos herbáceos e arbóreo-arbustivos de espécies compatíveis com as condições naturais e com as restantes ações de reabilitação ambiental;
  • Implementação de um plano de manutenção, monitorização e controlo ambiental.

Esta empreitada foi adjudicada à Irmãos Almeida Cabral, Lda. por 454.450,98 € e teve a duração de 243 dias.

Os investimentos realizados foram co-financiados pelo Programa Operacional Temático da Valorização do Território (POVT) no âmbito do QREN e permitiram resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

Esta obra de recuperação ambiental consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Demolição e remoção de escombros de antigos edifícios e estruturas para a escombreira B;
  • Remoção de escombreiras e materiais provenientes de áreas de limpeza para a escombreira B (depósito local);
  • Trabalhos de drenagem e confinamento do depósito local;
  • Modelação e recuperação paisagística das áreas sujeitas a remoção de escombreiras e saneamentos;
  • Selagem e colocação de vedação nos poços, valas e galerias resultantes das actividades de exploração ou de prospecção mineira.

A empreitada foi adjudicada à MT3 – Engenharia e Obras, Lda. por 463.897,71 € e teve a duração de 180 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Programa Operacional da Valorização do Território no âmbito do QREN, permitindo resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A intervenção nesta área mineira decorreu em duas fases, sendo que, numa primeira fase, entre janeiro de 2007 e abril de 2008, realizou-se o confinamento de todos os materiais de escombreira, mediante a sua remoção e deposição compactada na corta. A segunda fase da intervenção deu início em 3 de junho de 2008, tendo-se realizado o revestimento e drenagem da escombreira e a sua integração paisagística. Os trabalhos realizados compreenderam as seguintes atividades principais:

  • Escavação do minério pobre e colocação em aterro, onde se inclui a remoção, transporte e deposição com compactação na corta a céu-aberto da escombreira de minérios pobres, segundo uma sequência definida pela radioatividade dos materiais;
  • Escavação do material remanescente e colocação em aterro, que inclui a remoção, o transporte e a deposição com compactação na corta a céu-aberto do material remanescente, com níveis de radioatividade inferiores;
  • Revestimento, drenagem, estrada de acesso e recuperação paisagística, que engloba a execução do sistema final de cobertura, a instalação de rede de drenagem, a instalação de piezómetros de monitorização, a execução de estrada de acesso e os trabalhos de revegetação.

Esta obra foi adjudicada ao consórcio Tecnovia – Sociedade de Empreitadas, S.A. / LTO – Lavouras e Terraplenagens do Oeste, Lda. pelo valor de 2.107.626,55 € e teve a duração de 300 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Programa Operacional do Ambiente no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio, tendo permitido eliminar a instabilidade geotécnica dos taludes da escombreira, assim como os impactes visuais desta decorrentes, tratar adequadamente as drenagens superficiais ácidas que se verificavam e aumentar as condições de segurança para a circulação de pessoas e animais.

As atuações no couto mineiro da Urgeiriça foram faseadas de acordo o Plano Diretor de Remediação Ambiental da Área Mineira da Urgeiriça, estabelecido no “Estudo Diretor de Áreas de Minérios Radioactivos – 2ª Fase” (EXMIN, 2002/2003).

Destacam-se, a seguir, as intervenções e atividades mais relevantes:

OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES, SELAGEM E DRENAGEM DO ATERRO DE REJEITADOS – TRABALHOS PREPARATÓRIOS (2005)

  • Implantação de vedação em todo o contorno da área de intervenção;
  • Limpeza, beneficiação/reconstituição do sistema de valas pluviais periféricas;
  • Decantação e adução de águas de escorrência para o Setor da Barragem Nova;
  • Execução de portões de acesso para viaturas pesadas;
  • Execução de sistemas de limpeza e de lavagem de rodas;
  • Desarborização da área a intervir, com manutenção de uma faixa arbórea de protecção de 10 a 15 metros em todo o contorno;
  • Montagem de dispositivos de monitorização radiológica e de poeiras.

OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES, SELAGEM E DRENAGEM DO ATERRO DE REJEITADOS (2006-2008)

  • Remoção dos depósitos de resíduos radioativos existentes na Escombreira de Santa Bárbara (95.000 m3) e na Escombreira de Minério Pobre (45.000 m3) e seu confinamento no Aterro de Rejeitados da Barragem Velha;
  • Inundação da mina subterrânea para restabelecimento do nível hidrodinâmico natural de água de mina;
  • Limpeza de terrenos contaminados na Área Industrial e em Áreas do Domínio Público;
  • Limpeza e renaturalização da Ribeira da Pantanha;
  • Recuperação de Terrenos Agrícolas;
  • Preparação da área da Barragem Nova para acomodação de materiais resultantes de ações de limpeza;
  • Recuperação ambiental do Poço 4 e respectiva bacia de tratamento de efluentes.

OBRAS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA ANTIGA ÁREA MINEIRA DE VALINHOS (2007-2008)

  • Remoção e transporte de escombros, aproximadamente 6.000 m3, para a Barragem Nova;
  • Limpeza e consolidação de fundos;
  • Manutenção e melhoria dos equipamentos associados ao Poço da Mina, elemento patrimonial a manter;
  • Recuperação das áreas sujeitas à limpeza dos escombros;
  • Remoção das espécies infestantes;
  • Desvio das águas pluviais com origem na envolvente directa da albufeira, de modo a que esta apenas seja alimentada pelas águas da bacia hidrográfica dominante;
  • Beneficiações paisagísticas;
  • Vedação do acesso automóvel à zona de lazer;
  • Criação de caminhos pedonais;
  • Criação de um passadiço para zona de estar sobre o plano de água;
    Execução de uma ponte ligando as margens da albufeira;
  • Adaptação das construções existentes, a apoio dos visitantes e à criação de um bar/esplanada, com bancos e mesas fixas;
  • Criação de plataforma de acesso de pequenas embarcações à água.

OBRAS NAS ENVOLVENTES ÀS ESCOMBREIRAS E ZONA INDUSTRIAL (2008)

  • Quantificação dos níveis de radioatividade em materiais metálicos, materiais de construção e outras estruturas da antiga área industrial da Urgeiriça;
  • Demolição de construções e estruturas existentes nas envolventes à OTQ (Oficina de Tratamento Químico) e ao Poço de Stª Bárbara;
  • Movimentação de terras contaminadas, sua selagem e proteção com materiais adequados;
  • Enquadramento paisagístico da área de intervenção.

REQUALIFICAÇÃO AMBIENTAL DE BASE DA ÁREA INDUSTRIAL DE SANTA BÁRBARA E DA QUINTA DA VITÓRIA E DE ARRUAMENTOS E TALUDES EM ÁREAS DO DOMÍNIO PÚBLICO (2011-2012)

  • Remoção de materiais de arruamentos;
  • Recuperação final de alguns locais para a integração das áreas na envolvente e proteção dos ecossistemas;
  • Deposição de cerca de 40.000 m3 de materiais provenientes da limpeza de depósitos na área da Urgeiriça e de cerca de 4.500 m3 de produtos resultantes das escavações a realizar no decurso da empreitada;
  • Preparação da área de recepção dos materiais através da criação de condições de drenagem dos terrenos de fundação;
  • Criação de uma bacia de tratamento das águas provenientes da ETAM existente;
  • Colocação de uma camada de argila compactada com 50 cm de espessura em toda área afeta à intervenção.

CONSTRUÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO PASSIVO DAS ÁGUAS DE MINA DO POÇO 4 (2012)

  • Receção e contenção da surgência de águas subterrâneas;
  • Criação de tanques de decantação (primário e secundário) e de leito de secagem;
  • Sistema de encaminhamento das lamas dos tanques de decantação para os leitos de secagem;
  • Implementação de macrófitas flutuantes e de lagoa de estabilização com descarga final;
  • Aplicação de vedações.

TRABALHOS NA RIBEIRA DA PANTANHA E SELAGEM FINAL DA BARRAGEM NOVA (INCLUI VALE CÔVO) (2012-2014)

  • Limpeza de depósitos dispersos na área da Barragem Nova e seu acondicionamento nas áreas de depósito;
  • Construção de uma bacia de decantação;
  • Criação de um novo leito renaturalizado para a Ribeira da Pantanha que integre a ribeira, biofísica e paisagisticamente, no espaço da Barragem Nova;
  • Manutenção de funcionamento de todo o sistema de coletores e órgãos de tratamento que se encontram ativos na Barragem Nova e que são afetados pelos trabalhos de implantação da ribeira;
  • Encerramento definitivo das áreas de depósito da Barragem Nova, selagem final e drenagem destas áreas e sua integração paisagística.

OBRAS DE CONSTRUÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO PASSIVO E ATIVO DAS EXSURGÊNCIAS E CAUDAIS AFLUENTES À ÁREA DA BARRAGEM NOVA (2015-2016)

  • Desmatação das áreas de intervenção e demolição da ETAM e edificações em ruínas;
  • Esvaziamento das bacias 1 e 2 para a linha de água até cerca de 1 m de profundidade e desidratação das lamas depositadas no fundo e seu encaminhamento para destino final adequado;
  • Limpeza das telas de impermeabilização e instalação das ilhas e plataformas flutuantes;
  • Execução do tanque de tratamento passivo e instalação dos meios de enchimento, equipamento e tubagens;
  • Execução da estação elevatória para as lagoas e respetiva conduta elevatória;
  • Execução da ETAM;
  • Execução da parede de contenção da exsurgência e respetivo coletor gravítico até ao poço de lixiviados;
  • Instalação de variadores de velocidade nos grupos eletrobomba existentes no poço de lixiviados e na estação de monitorização existente;
  • Execução de vala técnica e instalação de quatro condutas elevatórias do poço de lixiviados para a ETAM e tratamento passivo;
  • Execução de arruamentos e arranjos exteriores;
  • Execução de vedação e portão de acesso ao recinto da ETAM e tratamento passivo;
  • Execução de drenagem pluvial;
  • Execução de instalações elétricas.

A empreitada de “DESCONTAMINAÇÃO QUÍMICA E RADIOLÓGICA E REQUALIFICAÇÃO AMBIENTAL DA OTQ E EDIFÍCIOS DO PERÍMETRO MINEIRO”, a última da fase final de recuperação ambiental da Urgeiriça foi concluída em 2021 e consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Descontaminação do solo e subsolo no interior e envolventes da OTQ e edifícios do antigo perímetro mineiro;
  • Limpeza e descontaminação das estruturas e equipamentos contaminados existentes no interior da OTQ e edifícios do antigo perímetro Mineiro;
  • Reforço e adequação das condições estruturais da OTQ e edifícios do antigo perímetro mineiro, em resultado das ações de descontaminação.

RESUMO DOS INVESTIMENTOS EFETUADOS

Obras de Estabilização de Taludes, Selagem e Drenagem do Aterro de Rejeitados (2005-2008)

7.885.000 € (Fundos Próprios)

Projetos e Obras nas Envolventes às Escombreiras e Zona Industrial da Urgeiriça (2006-2008)

2.270.000 € (QCAIII / POE)

Projetos e Obras nas Envolventes às Escombreiras e Zona Industrial da Urgeiriça – 2ª Fase (2008-2010)

730.000 € (QREN / POVT)

Trabalhos na Ribeira da Pantanha e Selagem Final da Barragem Nova (2010-2015)

8.100.000 € (QREN / POVT)

Recuperação Ambiental da Antiga Área Mineira da Urgeiriça – Fase Final (2014-2021)

13.327.387,39 € (PT2020/POSEUR)

Este projeto foi co-financiado pelo Fundo de Coesão.

Esta obra de recuperação ambiental decorreu em duas fases, tendo como atividades principais as seguintes:

  • Terraplenagens, reperfilamento/modelação de toda a área a intervencionar;
  • Construção de valas periféricas às escombreiras e de recolha de águas limpas da ribeira de Terramonte;
  • Construção de valetas de drenagem da corta do talude e de dissipação;
  • Tratamento superficial das escombreiras modeladas, com colocação de um complexo impermeabilizante, camada protetora do aterro, terreno vegetal e tratamento paisagístico;
  • Instalação de sistema de monitorização e controlo de efluentes com tratamento de dados em contínuo.

As duas empreitadas foram adjudicadas à Construtora Abrantina, S.A. por 1.201.579,30 € e tiveram a duração total de 92 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Programa Operacional da Região do Norte no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio, permitindo reduzir os níveis de contaminação nas ribeiras de Terramonte e Castanheira e rio Douro, aumentar o nível de segurança e estabilidade dos taludes, aumento da qualidade da água a médio-longo prazo e a melhoria das condições paisagísticas locais.

A obra de recuperação ambiental desta área mineira consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Modelação in situ da escombreira;
  • Modelação e estabilização dos taludes da corta com construção de um patamar de segurança;
  • Criação de redes de drenagem;
  • Criação de zona húmida;
  • Recuperação paisagística e construção de vedação em todo o perímetro da área.

Esta empreitada foi adjudicada ao consórcio Tecnovia – Sociedade de Empreitadas, S.A. / LTO – Lavouras e Terraplenagens do Oeste, Lda. por 350.234,74 € e teve a duração de 120 dias.

Os investimentos realizados foram co-financiados pelo Programa Operacional do Ambiente (POA) no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio, permitindo resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A recuperação ambiental desta área mineira foi realizada em duas empreitadas, ambas em 2007, as quais consistiram nas seguintes atividades principais:

  • Modelação das escombreiras de finos;
  • Selagem e Tamponamento de Poços;
  • Demolição da Lavaria e Outros Edificados;
  • Sementeira;
  • Recuperação do malacate;
  • Preservação do património;
  • Integração paisagística.

As duas empreitadas foram adjudicadas à MT3 – Engenharia e Obras, Lda. e a Jeremias de Macedo & Ca., Lda., pelo valor total de 338.181,12 € e duração total de 210 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Programa Operacional da Região do Norte no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio e permitiu tornar o espaço circunscrito por esta antiga área mineira num espaço que as pessoas podem usar em segurança, reduzindo o impacto ambiental e criando um agradável espaço para lazer, com tudo de melhor que a natureza pode oferecer.

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