A maior escombreira (E6) situa-se a Nascente da corta e tem um volume aproximado de 550.000 m3 de material estéril. As restantes escombreiras somam um volume total aproximado de 30.000 m3 de material. As escombreiras em questão apresentam superficialmente valores de radiometria baixos a médios, sendo enquadráveis nas classes de materiais resultantes diretamente de operações de extração, sem qualquer tipo de processamento ou tratamento por lixiviação.

A intervenção efetuada nesta área mineira consistiu na realização das seguintes atividades:

  • Desmatação e desarborização;
  • Estabilização dos taludes instáveis da corta;
  • Concentração dos materiais na escombreira principal;
  • Modelação da encosta, com criação de plataformas;
  • Manutenção de espelho de água;
  • Confinamento e selagem multicamada;
  • Sistemas de drenagem;
  • Caminhos pedonais na envolvente à corta e à escombreira principal;
  • Melhoramento do acesso principal;
  • Vedação periférica definitiva e portões de acesso;
  • Integração paisagística e monitorização e controlo das condições ambientais locais.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A empreitada de recuperação ambiental da mina de Vale Côvo ficou integrada na dos “Trabalhos na Ribeira da Pantanha e Selagem Final da Barragem Nova” (Urgeiriça – Fase 3).

Os trabalhos realizados nesta área consistiram nas seguintes atividades principais:

  • Desmatação e preparação de acessos temporários à área de escombreira;
  • Remoção de materiais de escombreira com um volume de 904 m3 e transporte para depósito na área da Barragem Nova;
  • Saneamento da área adjacente à escombreira, numa espessura máxima de 0,60 m, e transporte dos produtos resultantes (cerca de 748 m3) para a área de depósito na Barragem Nova;
  • Remoção dos restos de fundação de antigo edifício e transporte para depósito autorizado e adequado para a sua recepção;
  • Selagem de poços existentes, através da construção de uma laje em betão armado;
  • Construção de vedação a delimitar a área dos poços;
  • Modelação da área intervencionada, recuperando a morfologia original e recuperação paisagística com espécies autóctones.

A empreitada da 3ª Fase da Urgeiriça foi adjudicada ao consórcio Jeremias de Macedo & Cª, Lda. / FR3E – Energia e Novas Oportunidades, Lda., pelo valor de 4.709.052,15 € e teve a duração de 450 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Programa Operacional da Valorização do Território no âmbito do QREN, tendo permitido resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A obra de remediação ambiental desta área mineira consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Desmatação das áreas de intervenção e demolição parcial das vedações que possam interferir com o normal desenvolvimento dos trabalhos e que se verifiquem desnecessárias do ponto de vista da segurança no local de trabalho;
  • Esvaziamento da corta mineira através de bombagem e descarga na linha de água;
  • Preparação da corta (estabilização dos taludes e regularização da base) para receção dos materiais contaminados;
  • Remoção de eventuais entulhos existentes no interior da corta mineira que atualmente se encontram submersos;
  • Tratamento dos materiais existentes no interior da área mineira, através do seu reacondicionamento num depósito final. O local de depósito definitivo, selecionado para a deposição dos materiais de escombreira existentes é o antigo céu aberto existente no interior da área mineira;
  • Execução de sistema de drenagem provisório (valeta perfilada no terreno) para evitar a dispersão de radionuclídeos através das águas pluviais;
  • Drenagem definitiva da zona do depósito, para proteção do pé do talude e da superfície do próprio depósito, tendo em conta as águas de escorrência superficial;
  • Integração paisagística das áreas intervencionadas, incluindo a beneficiação de caminhos, implementação de um plano de sementeira e de plantações com recurso a espécies autóctones e a concretização do plano de sinalética.

Esta empreitada foi adjudicada à Conduril – Engenharia, S.A. por 1.321.018,77 € e teve a duração de 180 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Programa Operacional da Valorização do Território no âmbito do QREN, permitindo atingir a redução dos riscos de segurança, dos riscos ambientais e radiológicos e, simultaneamente, uma melhoria da paisagem envolvente, além da recuperação de áreas que antes se encontravam inutilizadas pela deposição de escombreiras associadas à atividade mineira e que hoje poderão ser utilizadas para outros fins.

A empreitada de remediação ambiental da Coitos, incluída na da Bica, Carrasca, Pedreiros e Vale d’Arca, consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Concentração e selagem das fontes poluidoras em termos químicos e radiológicos, reduzindo-se a presença e dispersão dos elementos contaminantes;
  • Assegurar a segurança e melhoria da qualidade de vida das populações;
  • Modelação dos terrenos e saneamento de escombreiras ou seu tratamento com solos adequados, proporcionando a redução dos riscos por contaminação e propiciando o desenvolvimento da vegetação;
  • Promoção do repovoamento por comunidades florísticas e faunísticas autóctones;
  • Restabelecimento de cursos de água anteriormente afetados e a reposição da qualidade da água que drena para estes cursos de água;
  • Limpeza e tratamento de áreas contaminadas, possibilitando-se o uso do solo em condições adequadas;
  • Criação de elementos delimitadores e dissuasores de contacto com áreas de risco em termos de perigo para pessoas e animais (poços e/ou bocas da mina e outros pontos de contacto com as galerias).

Esta empreitada foi adjudicada ao consórcio Socopul – Sociedade de Construções e Obras S.A. / MT3 – Engenharia e Obras, Lda. por 2.194.775,53 € e teve a duração de 540 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu eliminar as fontes contaminantes do solo, através da remoção dos resíduos contaminados e da selagem das estruturas mineiras, melhorando significativamente a componente  paisagística do vale, com consequente acréscimo na qualidade de vida das populações adjacentes.

A empreitada de remediação ambiental de Pedreiros, incluída na da Bica, Carrasca, Coitos e Vale d’Arca, consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Remoção dos materiais de escombreira existentes e a sua deposição controlada no depósito da Bica;
  • Integração paisagística.

Esta empreitada foi adjudicada ao consórcio Socopul – Sociedade de Construções e Obras S.A. / MT3 – Engenharia e Obras, Lda. por 2.194.775,53 € e teve a duração de 540 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu eliminar as fontes contaminantes do solo, através da remoção dos resíduos contaminados, melhorando significativamente a componente  paisagística do vale, com consequente acréscimo na qualidade de vida das populações adjacentes.

A empreitada de remediação ambiental da Carrasca, incluída na da Bica, Pedreiros, Coitos e Vale d’Arca, consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Na zona Sul, a limpeza de materiais remanescentes, de radiometria ainda elevada, modelação e regularização da encosta e a sua integração paisagística;
  • Na zona Norte, a remoção dos materiais com maior radiometria e o tratamento in situ da escombreira remanescente;
  • Remoção parcial da escombreira A, acompanhada de uma suavização do talude;
  • Saneamento manual de terrenos agrícolas, situados a oeste da escombreira A e posterior recobrimento com terra arável;
  • Limpeza das entradas e selagem das galerias existentes na zona Norte, efetuada através de um gradeamento metálico capaz de permitir a entrada de eventuais morcegos e impedir a entrada de pessoas para o seu interior;
  • Beneficiação da zona da exsurgência de modo a facilitar a oxigenação da água e assim promover a precipitação do ferro, assegurando o seu uso para efeitos de rega.

Esta empreitada foi adjudicada ao consórcio Socopul – Sociedade de Construções e Obras S.A. / MT3 – Engenharia e Obras, Lda. por 2.194.775,53 € e teve a duração de 540 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu eliminar as fontes contaminantes do solo, através da remoção dos resíduos contaminados e da selagem das estruturas mineiras, melhorando significativamente a componente  paisagística do vale, com consequente acréscimo na qualidade de vida das populações adjacentes.

A obra de recuperação ambiental da mina de Senhora das Fontes compreendeu a realização de trabalhos de movimentação de terras, reabilitação e beneficiação de caminhos de acesso, demolição, drenagens, selagens de poços e galerias, tratamento paisagístico, execução de captação de água subterrânea, construção de tanque de lixiviados e instalações eléctricas.

No âmbito da empreitada, foram realizadas as seguintes atividades principais:

• Selagem de poços e chaminés;

• Desmantelamento de antigas estruturas e edifícios e eventual remoção para o depósito confinado da Quinta do Bispo;

• Consolidação geotécnica de materiais depositados na antiga corta de superfície;

• Remoção de escombreira (2.000 m3) e respetiva deposição controlada na área da antiga corta;

• Remoção de outras escombreiras / antigos depósitos existentes (31.800 m3), respetiva deposição controlada e modelação em zona de aterro local (área da antiga corta) ou transporte para o depósito confinado da Quinta do Bispo;

• Selagem da zona de aterro local (área da antiga corta);

• Construção de sistemas de drenagem e recuperação paisagística da área.

Esta empreitada foi adjudicada ao consórcio Jeremias de Macedo & Cª / MT3 – Engenharia e Obras, Lda. por 1.844.715,73 € (c/IVA) e teve a duração de 365 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A empreitada de remediação ambiental da antiga área mineira de Valdante, incluída na da Cunha Baixa, consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Desmatação da zona de intervenção;
  • Regularização do acesso à área mineira e da área de implantação do depósito;
  • Execução de sistema de drenagem provisório;
  • Encaminhamento para a linha de água mais próxima da água contida no antigo céu aberto;
  • Demolição parcial da vedação existente (apenas no comprimento necessário para a execução dos trabalhos de movimentação de terras nas adequadas condições de segurança e traficabilidade);
  • Espalhamento e compactação dos materiais de escombreira e solos provenientes das acções de saneamento de acordo com os seus níveis radiométricos;
  • Modelação final dos taludes para aumento da estabilidade e ajuste à morfologia local;
  • Execução do sistema de cobertura do depósito;
  • Construção do sistema de drenagem definitivo;
  • Vedação do depósito;
  • Integração paisagística das áreas intervencionadas, incluindo a beneficiação de caminhos, a substituição da vedação da corta, a implementação de um plano de sementeira e de plantações com recurso a espécies autóctones e a concretização do plano de sinalética.

Esta empreitada foi adjudicada à Empreigalde – Engenharia e Construção, S.A. por 3.749.095,91 € (incluindo Cunha Baixa) e teve a duração de 540 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A intervenção efetuada nesta área mineira consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Saneamento de solos;
  • Remoção de escombreiras e solos contaminados;
  • Recuperação e integração paisagística.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A intervenção efetuada nesta área mineira consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Saneamento de solos;
  • Remoção de escombreiras existentes;
  • Recuperação e integração paisagística.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A intervenção efetuada nesta área mineira consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Saneamento de solos;
  • Demolição e reposição de muros;
  • Remoção de escombreiras existentes;
  • Recuperação e integração paisagística.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A intervenção efetuada nesta área mineira consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Saneamento de solos;
  • Demolição e reposição de muros;
  • Remoção de escombreiras existentes;
  • Recuperação e integração paisagística.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

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