Esta área mineira foi objeto de uma intervenção de segurança em 2009, na qual foram retificadas e pintadas as vedações existentes que tinham sido vandalizadas.
Em 2019, será dado início à recuperação ambiental desta mina, em conjunto com as de Picoto e Canto do Lagar.
Os objetivos para esta área mineira passam por garantir:
- A reposição da morfologia do local, através de modelação topográfica das escombreiras de estéreis e de minério pobre;
- A obtenção de condições de segurança adequadas, dependentes de uma estabilidade geomecânica dos taludes e da eliminação da corta a céu aberto;
- Um melhor controlo dos processos erosivos e a integração paisagística da área intervencionada, com a redução substancial dos impactes visuais atualmente verificados.
Este projeto cumpre, igualmente, com os requisitos hidroquímicos e radiológicos internacionalmente aceites, sendo objetivo pós-remediação, em relação aos primeiros, a obtenção dos valores estabelecidos na legislação nacional (Decreto Lei nº 236/98) e comunitária. No caso de U e 226Ra, na ausência de legislação específica, tomaram-se os limites consignados nos EUA e no Canadá para estes elementos. Relativamente aos requisitos radiológicos, toma-se como objetivos pós-remediação o valor de referência da radiometria do fundo local, próximo dos 250 c.p.s.. Estes valores asseguram com elevado nível de segurança uma dose máximo de 1 mSv/ano acima do fundo local (medido por cintilometria com equipamento SPP2).
O investimento realizado é co-financiado pelo Fundo de Coesão e irá permitir resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.