Em 2019, iniciou-se a empreitada de recuperação ambiental desta antiga área mineira.
A solução de recuperação corresponde à concentração de todos os escombros e outros materiais na zona da corta, utilizando a depressão existente, que será devidamente impermeabilizada, com recurso a barreiras de impermeabilização naturais e artificiais, tanto no fundo e taludes como na selagem final.
Ao redor da corta devidamente modelada, foi instalado um sistema de drenagem para intersecção das águas pluviais drenadas das áreas exteriores e condução à linha de água e reduzindo simultaneamente os riscos de erosão superficial.
Toda a área mineira foi devidamente modelada e recuperada ambientalmente, tal como a linha de água, de forma a promover a sua integração no ambiente natural envolvente.
Para além de estar projetado um sistema de controlo e monitorização ambiental, a intervenção concluiu-se com a beneficiação / criação de um acesso rodoviário na zona da corta, a integração paisagística de toda a área mineira e a sua vedação.
Esta solução de confinamento, para além de minimizar os principais riscos existentes, segue os princípios gerais preconizados para os aterros de resíduos, conforme Decreto-Lei nº 183/2009, de 10 de agosto.
O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.