A intervenção efetuada nesta área mineira consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Saneamento de solos;
  • Demolição e reposição de muros;
  • Remoção de escombreiras existentes;
  • Recuperação e integração paisagística.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A intervenção efetuada nesta área mineira consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Saneamento de solos;
  • Demolição e reposição de muros;
  • Remoção de escombreiras existentes;
  • Recuperação e integração paisagística.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

Entre os anos 1855 e 1966, foram retirados da área de São Domingos cerca de 25 Mt de minério, essencialmente piritoso, com teores médios de 45-48% em enxofre, 1,25% em cobre e 2-3% em zinco. A mina que empregou milhares de trabalhadores, foi considerada uma das maiores fontes de receita, contribuindo para o equilíbrio económico do concelho. Até à década de 1930, quando se desenvolveu a exploração moderna de volfrâmio na Panasqueira e de carvão na Bacia Duriense, a mina de São Domingos foi a maior exploração mineira portuguesa, ocupando diretamente sempre mais de um milhar de trabalhadores até perto do seu encerramento. Em seu redor, foi criada uma povoação destinada a suprir as necessidades do complexo.

O Período de Concessão da Mina de São Domingos durou de 1859 a 1984 e produziu minério entre 1863 e 1966, tendo sido revogada por publicação no Diário da República, nº 258, 3ª série, de 7/11/1984.

A exploração desta antiga área mineira envolvia as fases de extração, trituração, processamento e transporte do minério por via-férrea até ao Porto Fluvial do Pomarão numa extensão de cerca de 17 Km.

O Plano Diretor da Recuperação Ambiental da Antiga Área Mineira de São Domingos preconiza a realização de 6 fases de atuação, designadamente:

Fase 1 – Obras de Recuperação do Sistema de Canais de Recolha de Águas de Escorrência Superficial da Antiga Área Mineira de São Domingos – Margem Direita (concluída em 31/08/2020 com um investimento de 3.924.469,41 €);

Fase 2 – Obras de Recuperação do Sistema de Canais de Recolha de Águas de Escorrência Superficial da Antiga Área Mineira de São Domingos – Margem Esquerda (concluída em 28/04/2022 com um investimento de 3.293.581,94€);

Fase 3 – Concentração e Confinamento dos Resíduos Mineiros da Antiga Área Mineira de São Domingos;

Fase 4 – Sistema de Drenagem e Tratamento das Águas Ácidas da Antiga Área Mineira de São Domingos;

Fase 5 – Descontaminação do Vale da Ribeira de Mosteirão a Jusante da Antiga Área Mineira de São Domingos;

Fase 6 – Recuperação e Valorização Patrimonial e Turística da Antiga Área Mineira de São Domingos.

Esta empreitada integra a primeira fase dos trabalhos de recuperação ambiental da Antiga Área Mineira de São Domingos e tem como principal objetivo o aproveitamento da antiga rede artificial de canais existente, de escoamento de águas pluviais e de escorrência das zonas envolventes da margem direita da área mineira e da Barragem da Tapada Grande, visando a sua recolha, condução, interceção e desvio do leito contaminado da ribeira de São Domingos, garantindo o seu transporte para jusante do Açude da Portela de São Bento.

O investimento realizado é co-financiado pelo Fundo de Coesão e irá permitir uma redução potencial do volume gerado de águas ácidas em cerca de 84%, na medida em que estes canais vão assegurar descarga das águas limpas a jusante da zona mineira, evitando assim a sua percolação pelas escombreiras de resíduos mineiros e consequente contaminação.

A reabilitação hidrológico-ambiental das áreas mineiras abandonadas do Alentejo foi realizada em 4 fases e abrangeu as 3 zonas deste complexo mineiro.

A Fase 1A decorreu entre 2006 e 2007 e consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Construção do canal de restituição do descarregador de cheias da Barragem de Águas Industriais (BAI);
  • Construção das valas de drenagem perimetral de águas limpas a Norte (L1) e a Nascente (L2).

A Fase 1B decorreu entre 2007 e 2008 e consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Remoção de depósitos de pirites e safrões e acondicionamento na antiga corta;
  • Condução a vazadouro dos resíduos industriais e monstros dispersos pela zona;
  • Impermeabilização de base de toda a área de deposição que receberá os materiais nas diferentes fases, e selagem de topo dos depósitos resultantes da movimentação da fase 1B;
  • Construção de sistema de drenagem sub-superficial na área de deposição que irá receber os produtos das escavações nas fases seguintes;
  • Construção de muros de espera e valas de recolha de efluentes lixiviados LX1, LX2 e Lx3, perimetrais ao depósito de safrões existente;
  • Construção da vala de restituição de águas lixiviadas, LX4, a jusante da barragem situada junto às células de cementação;
  • Recuperação de infraestruturas mineiras com valor patrimonial ou arqueológico, tais como, as células de cementação, o corpo de barragem, localizado a montante, e de escórias romanas.

Em 2008, realizou-se a Estabilização da Chaminé da Transtagana, evitando desta forma a completa ruína deste elemento simbólico da atividade mineira.

A Fase 2 decorreu entre 2010 e 2011 e consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Construção de um pantanal piloto (wetland) a jusante da BAI;
  • Construção de bacias de concentração-evaporação a sul da corta de Algares e de um canal de arejamento, unindo as bacias de concentração-evaporação com o pantanal piloto;
  • Construção das condutas de alimentação de água limpa e doméstica ao pantanal piloto;
  • Conclusão da vala de recolha de lixiviados, iniciada na fase anterior, por forma a conduzir os caudais captados até à barragem localizada a montante das células de cementação;
  • Construção de uma vala de recolha de lixiviados, com o objectivo de colectar os caudais percolados através da fundação da barragem e de facilitar o escoamento até ao pantanal piloto;
  • Proteção de galerias e poços identificados com interesse arqueológico-mineiro e ambiental;
  • Revestimento e beneficiação da protecção da bacia criada na área mineira de S. João.

A última fase, Fase 3, decorrida entre 2014 e 2015, consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Movimentação de terras, limpezas e remoção de resíduos superficiais;
  • Remoção de depósitos dispersos na área mineira de Algares, incluindo o saneamento integral dos depósitos localizados a montante da barragem das células de cementação, nas tolvas e margem esquerda da BAF;
  • Limpeza e reperfilamento dos taludes envolventes ao Malacate;
  • Acondicionamento na corta de Algares dos materiais provenientes do saneamento integral da albufeira da BAF;
  • Saneamento do leito da ribeira, a jusante da barragem
    da Água Forte;
  • Acondicionamento do material proveniente do depósito
    de safrões S4;
  • Impermeabilização parcial, através de sistema multi-camadas
    e recobrimento vegetal da escombreira central;
  • Construção de um sistema de drenagem interno e superficial;
  • Requalificação biofísica e paisagística;
  • Criação de percursos de visitação;
  • Saneamento da galeria e movimentação de terras e acondicionamento;
  • Execução de sustimentos da galeria;
  • Estabilização de taludes;
  • Execução de sistema de drenagem e saneamento da soleira da galeria;
  • Reabilitação de estruturas metálicas, nomeadamente, do Malacate de Vipasca;
  • Execução de outros trabalhos, nomeadamente, a criação de escadas e elevador de acesso à superfície e trabalhos de construção civil.

O investimento realizado no período 2005-2008 foi co-financiado pelo Programa Operacional da Região do Alentejo no âmbito do QCA III

e o do período 2007-2015, pelo Programa Operacional da Valorização do Território no âmbito do QREN, totalizando cerca de 12.000.000 €.

A obra de remediação ambiental da mina de Montesinho consistiu numa primeira fase seguida de outra complementar, cujas atividades principais foram:

  • Vedação exterior de intrusão à área mineira (>= 50 ha);
  • Inventariação de detalhe na superfície de poços/chaminés/galerias e subsidências/aluimentos de terrenos;
  • Proteção/selagem de poços, galerias e chaminés;
  • Suavização de escarpas;
  • Modelação de taludes;
  • Revegetação.

A empreitada principal e a complementar foram adjudicadas, respetivamente, ao consórcio Tecnovia – Sociedade de Empreitadas, S.A. / LTO – Lavouras e Terraplenagens do Oeste, Lda. e às Construções António Joaquim Maurício, S.A., pelo valor global de 1.539.204,44 € e duração total de 230 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Programa Operacional da Região do Norte no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio e permitiu o restabelecimento das condições mínimas de segurança para a zona, tornando-se um espaço que as pessoas podem usar sem o medo das quedas nos poços e chaminés existentes no meio do monte.

A obra de remediação ambiental da antiga área mineira de Vale d’Arca, incluída na da Bica, Carrasca, Coitos e Pedreiros, consistiu basicamente nas seguintes atividades:

  • Demolição e remoção de escombros de antigos edifícios e eiras de lixiviação para depósito confinado;
  • Remoção de escombreiras para depósito confinado;
  • Limpeza e remoção de materiais superficiais contaminados para depósito confinado;
  • Selagem e colocação de vedação nos poços de exploração mineira e galerias em flanco de encosta;
  • Modelação da área e recuperação paisagística.

Esta empreitada foi adjudicada ao consórcio Socopul – Sociedade de Construções e Obras S.A. / MT3 – Engenharia e Obras, Lda. por 2.194.775,53 € e teve a duração de 540 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu eliminar as fontes contaminantes do solo, através da remoção dos resíduos contaminados e da selagem das estruturas mineiras, melhorando significativamente a componente  paisagística do vale, com consequente acréscimo na qualidade de vida das populações adjacentes.

Em 2019, iniciou-se a empreitada de recuperação ambiental desta antiga área mineira.

A solução de recuperação corresponde à concentração de todos os escombros e outros materiais na zona da corta, utilizando a depressão existente, que será devidamente impermeabilizada, com recurso a barreiras de impermeabilização naturais e artificiais, tanto no fundo e taludes como na selagem final.

Ao redor da corta devidamente modelada, foi instalado um sistema de drenagem para intersecção das águas pluviais drenadas das áreas exteriores e condução à linha de água e reduzindo simultaneamente os riscos de erosão superficial.

Toda a área mineira foi devidamente modelada e recuperada ambientalmente, tal como a linha de água, de forma a promover a sua integração no ambiente natural envolvente.

Para além de estar projetado um sistema de controlo e monitorização ambiental, a intervenção concluiu-se com a beneficiação / criação de um acesso rodoviário na zona da corta, a integração paisagística de toda a área mineira e a sua vedação.

Esta solução de confinamento, para além de minimizar os principais riscos existentes, segue os princípios gerais preconizados para os aterros de resíduos, conforme Decreto-Lei nº 183/2009, de 10 de agosto.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A intervenção efetuada consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Enchimento de uma das cortas existentes na área mineira do Castelejo com materiais das escombreiras envolventes, incluindo deposição confinada para materiais provenientes de outras áreas mineiras;
  • Movimento de terras constituído, essencialmente, carga, transporte, espalhamento e compactação no interior da corta, verificando-se que o volume total de materiais, que serão transportados para depósito confinado, a criar na corta, é da ordem dos 350 mil metros cúbicos, a que se somam cerca de 90 mil metros cúbicos de materiais provenientes das restantes áreas mineiras;
  • Confinamento do depósito após impermeabilização, selagem e recuperação paisagística;
  • Manutenção de espelho de água na segunda corta, na extremidade sul e a recuperação paisagística de toda a área;
  • Construção de plataformas de pesca e de observação.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

A empreitada de remediação ambiental da antiga área mineira da Bica, a qual incluiu as áreas mineiras anexas de Vale d’Arca, Pedreiros, Carrasca e Coitos, consistiu nas seguintes atividades principais:

  • Concentração e selagem das fontes poluidoras em termos químicos e radiológicos, reduzindo-se a presença e dispersão dos elementos contaminantes;
  • Assegurar a segurança e melhoria da qualidade de vida das populações;
  • Modelação dos terrenos e saneamento de escombreiras ou o seu tratamento com solos adequados, proporcionando a redução dos riscos por contaminação e propiciando o desenvolvimento da vegetação;
  • Repovoamento por comunidades florísticas e faunísticas autóctones;
  • Restabelecimento de cursos de água anteriormente afetados e a reposição da qualidade da água que drena para estes cursos de água;
  • Limpeza e tratamento das áreas contaminadas, possibilitando-se o uso do solo em condições adequadas;
  • Criação de elementos delimitadores e dissuasores de contacto com áreas de risco em termos de perigo para pessoas e animais (poços e/ou bocas da mina e outros pontos de contacto com as galerias).

Esta empreitada foi adjudicada ao consórcio Socopul – Sociedade de Construções e Obras S.A. / MT3 – Engenharia e Obras, Lda. por 2.194.775,53 € e teve a duração de 540 dias.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu o tratamento adequado das águas de mina que exsurjem a partir da galeria do Poço Mestre nº 2, reduzindo assim os níveis radiométricos e evitando a percolação de águas superficiais nos materiais de escombreira e a subsequente dispersão hidráulica da contaminação para áreas limítrofes.

Em Junho de 2009, realizou-se uma intervenção de segurança que teve como objetivo a reconstrução e aumento das vedações, aumentando-se a zona vedada, e consequentemente, a segurança do local.

A fase 1 da empreitada de recuperação ambiental iniciou-se em 2020 e tem como principais atividades a realização de trabalhos de demolição das lagoas de decantação e edifício de monitorização existentes e construção de bacia e célula para depósito de resíduos temporárias, condutas, drenagens, intervenções várias na lagoa de águas limpas e na corta (vedação, caminhos, drenagens, bombagem), limpeza e regularização de linha de água e solos contaminados, reativação da antiga ETAM e instalação de equipamentos de monitorização.

O investimento realizado é co-financiado pelo Fundo de Coesão e irá permitir resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

Esta área mineira foi objeto de uma intervenção de segurança em 2009, na qual foram retificadas e pintadas as vedações existentes que tinham sido vandalizadas.

Em 2019, foi dado início à recuperação ambiental desta mina, em conjunto com as de Picoto e Canto do Lagar.

Os objetivos para esta área mineira passam por garantir:

  • A reposição da morfologia do local, através de modelação topográfica das escombreiras de estéreis e de minério pobre;
  • A obtenção de condições de segurança adequadas, dependentes de uma estabilidade geomecânica dos taludes e da eliminação da corta a céu aberto;
  • Um melhor controlo dos processos erosivos e a integração paisagística da área intervencionada, com a redução substancial dos impactes visuais atualmente verificados.

Com a realização dos trabalhos de recuperação ambiental das antigas áreas mineiras de Ribeira do Bôco, Picoto e Canto do Lagar conseguiram-se atingir os objetivos inicialmente propostos, tendo sido confinados todos os materiais de escombreiras que se encontravam dispersos pelas antigas áreas mineiras, assegurando a sua proteção mediante a construção de um sistema de cobertura, com consequente resultado direto na redução da exposição a radiações ionizantes para as pessoas e para o ambiente, eliminando os riscos de segurança e minimizando a contaminação de águas superficiais e subterrâneas resultante da antiga exploração mineira e contribuindo para uma renaturalização e integração paisagística da área intervencionada.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

Esta antiga área mineira foi objeto de duas intervenções de segurança, a primeira em 2009 que consistiu na selagem de duas galerias em flanco de encosta bem como do poço mestre, e a segunda em 2011 para colocação e reparação de vedações.

Em 2019, foi dado início à recuperação ambiental desta mina, em conjunto com as de Ribeira do Bôco e Canto do Lagar.

Os objetivos para esta área mineira passaram por garantir:

  • A remoção faseada das escombreiras e áreas de limpeza adjacentes e subjacentes para as cortas CA1 e CA2;
  • A cobertura do céu aberto CA1;
  • A modelação das áreas saneadas e recuperação paisagística;
  • A selagem e colocação de vedação nos poços e galerias.

Com a realização dos trabalhos de recuperação ambiental das antigas áreas mineiras de Ribeira do Bôco, Picoto e Canto do Lagar conseguiram-se atingir os objetivos inicialmente propostos, tendo sido confinados todos os materiais de escombreiras que se encontravam dispersos pelas antigas áreas mineiras, assegurando a sua proteção mediante a construção de um sistema de cobertura, com consequente resultado direto na redução da exposição a radiações ionizantes para as pessoas e para o ambiente, eliminando os riscos de segurança e minimizando a contaminação de águas superficiais e subterrâneas resultante da antiga exploração mineira e contribuindo para uma renaturalização e integração paisagística da área intervencionada.

O investimento realizado foi co-financiado pelo Fundo de Coesão e permitiu resolver os passivos ambientais resultantes da exploração mineira neste local, trazendo benefícios para as populações locais, através da melhoria das condições atuais e utilização das áreas recuperadas para outros usos.

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